Tristeza

Quando a esperança morria
E, de joelhos, eu caia
Pedindo ajuda a Deus-Pai,
Elevava os braços e aos céus perguntava:
“Por que assim me deixai?”
Banhado em lágrimas, desamparado
Nenhuma resposta eu escutava…
Meu desespero aumentava
Não conseguia mais prosseguir
Nem sorrir
Só queria me embriagar
E, provar da alegria que só o álcool pode dar…
Depois que tudo passava
A tristeza voltava
Mas o copo na mão me dava esperança
“Depois da tempestade, vem a bonança” eu pensava
E dormia, mas não sonhava…
Acordava outro dia e tudo estava igual
E, mais uma vez, eu fugia
Em busca da ébria alegria
Que só conhece o embriagado habitual…

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